Eleição DCE-UFPA: Unidade da esquerda para enfrentar Temer e reitoria

As eleições do DCE-UFPA esta marcada pelo processo de pós-ocupação, que movimentou a Universidade Federal do Pará como há tempos não se via. Uma nova vanguarda segue atenta e mobilizada contra os ataques do governo de Michel Temer e a paralisia e omissão da reitoria da universidade. Nos últimos anos a UFPA passou por cortes que aprofundaram a precarização da estrutura física e o andamento com qualidade dos curso, pois a expansão sem qualidade ficou mais evidente nesse momento. Esse ano o recurso da universidade diminui em 20% em relação ao ano anterior que já foi péssimo, só dar um passeio pelos campus que encontrará salas sem ar condicionado, bebedouros sem água, laboratórios parados, faltas de material e obras paradas, mesmo assim a reitoria diz que “tá bem”.

 

O DCE não é lugar de pelego

Só porque estamos no mês de carnaval, os pelegos da UJS e Levante acham que podem se fantasiar de combativos lutadores, e acreditam que vão permanecer até o fim com suas mascaras. Os que estão na direção majoritária da UNE se dividem agora em duas chapas para disputar as eleições do DCE, sendo que são a juventude da reitoria, com cargos e aparato da universidade. Esses tem um histórico de traição dentro e fora da UFPA, nas eleições para presidência da câmara federal e assembleias legislativas votaram nos candidatos do Temer, como em Picciani (Rio de Janeiro), na UFPA apoiaram a privatização dos hospitais universitários e estiveram com Maneschy (PMDB) até o fim. Não vamos deixar o DCE voltar pra mão dos traidores dos estudantes.

“Pra virar essa maré” é chapa 1 no DCE

Nós da CST/PSOL e da Juventude vamos à luta somos parte da chapa 1, a chapa da unidade da esquerda (JUNTOS, MAIS, RUA, UNIDOS e INDEPENDENTES), essa unidade se deu com muita mobilização nos curso e plenárias de construção de chapa, que apontaram um programa necessário de Oposição ao governo ilegítimo de Temer, uma chapa que não confia na direção majoritária da UNE que traiu o processo de ocupações, não apostou na unidade das ocupações e esteve atrelado nos governo Lula/Dilma concordando com os cortes, por isso somos oposição a direção majoritária da UNE, assim como não temos “rabo preso” com a reitoria que privatizou os hospitais universitários. Nossa luta é pra ter um DCE forte, com trabalho de base possa seguir independente dos governos e reitoria, para tocar muita luta em 2017 contra a precarização da universidade e contra a reforma da previdência.

Na terça e quarta (21 e 22/02) será a votação, vamos embarcar PRA VIRAR ESSA MARÉ