NÃO DÁ MAIS! CHEGA DE PRECARIZAÇÃO! Acidente no elevador da Letras da UFF. Exigimos a manutenção já!

NÃO DÁ MAIS! CHEGA DE PRECARIZAÇÃO! Acidente no elevador da Letras da UFF. Exigimos a manutenção já

No dia 08/07 aconteceu mais um absurdo, fruto da precarização da UFF; ocorreu um acidente com um professor da Letras em um elevador do Bloco C, no Campus Gragoatá da UFF Niterói. O professor, de acordo com relatos, teve somente lesões corporais leves, por sorte. No entanto, o fato é escandaloso, e algo muito mais grave poderia ter acontecido! Não é de hoje que denunciamos a situação dos elevadores dos blocos B e C: 2 não funcionam, e o único que funciona, está nos colocando em risco a todo momento!

 

A direção do instituto de Letras é omissa!

A notícia chocou os estudantes da Letras, pois chegou via mensagem de whatsapp.. A direção do  instituto não comunicou o fato à comunidade acadêmica. De acordo com a mensagem em circulação “[…] A posição do colegiado foi de interdição dos elevadores. A direção não concordou com a interdição dos elevadores tampouco em notificar o ocorrido[…]”, seguida de “A direção se negou terminantemente a informar a todos”. Um absurdo! A direção deliberadamente foi contra uma medida de segurança direcionada aos estudantes, docentes, servidores, terceirizados e todos que acessam o espaço universitário. Um absurdo completo!

A atual gestão do Centro Acadêmico de Letras (PT), vem se negando a organizar essa luta há tempo. E seguem com sua política de serem mera correia de transmissão da direção do Instituto e da reitoria. Fizeram um story dizendo que foram até a Reitoria cobrar sobre a situação dos elevadores, mas sem mobilizar nenhum estudante, sem chamar um ato, ou mesmo denunciar a persistência da política de precarização imposta pelo reitor Antônio Cláudio e pelos cortes nos orçamentos, piorados pelo Arcabouço Fiscal do governo Lula. A gestão do CALUFF propôs somente “[…] acompanhar a vistoria, garantindo a segurança dos alunos.”, e faz questão de afirmar um compromisso mentiroso da reitoria na reforma do Bloco B e trocas de elevadores, porque vemos essa situação há vários anos. 

 

Só a mobilização pode conquistar!

Vemos que a direção do CALUFF não aposta na mobilização dos estudantes. Na opinião da Juventude Vamos à Luta, esse é o caminho que pressionaria a direção do Instituto de Letras e a Reitoria a tomarem alguma providência, e a seguirem cobrando do governo a recomposição orçamentária que precisamos.

Neste mês, saímos de uma greve nacional e unificada na UFF dos TAEs, Docentes e Estudantes. A greve conquistou mais orçamento para a universidade, e aponta para nós qual é o caminho: lutar de forma unificada! Um outro aprendizado que podemos tirar dessa greve é que não podemos confiar na Reitoria, que se mostrou intransigente e violenta contra os estudantes. Também não podemos tirar de vista que a precarização da universidade é um projeto que visa a entrada da iniciativa privada, e que o Reitor Antônio Claudio é um grande fã do projeto privatista bolsonarista Futura-se – que tem como objetivo privatizar as universidades federais.

Nós, da Juventude Revolucionária Vamos à Luta apostamos que a conquista da reforma dos blocos, assim como mais dinheiro para as universidades, virá a partir da pressão e mobilização dos estudantes, docentes, técnicos e terceirizados. Exigimos que o CALUFF convoque um ato pela troca imediata dos elevadores! E que pare de agir como secretaria da direção do Instituto e da Reitoria e cobre as nossas pautas! Não dá mais para estudar e trabalhar no meio de tanta precarização, estamos correndo risco, além de tornar o prédio pouco acessível. Também precisamos exigir do instituto e da Reitoria um posicionamento acerca do ocorrido. Não podemos deixar passar, o conserto dos elevadores a reforma dos blocos da Letras, e da grande maioria dos blocos do Gragoatá, é pra ontem! Precisamos confiar na nossa mobilização, pois assim poderemos pressionar e arrancar, e nas famosas reuniões de enrolação da Reitoria, não. Por isso, é fundamental que o movimento estudantil tenha independência dos governos e reitorias. Venha com a Juventude Vamos à Luta, construir um movimento combativo, consequente e independente!