Cobrança de mensalidade é privatização! Taxar os bilionários e não pagar a dívida para ter mais investimentos na educação pública.
No dia 07/07, a Folha de São Paulo publicou que um setor do Executivo do governo Lula/Alckmin cogita cobrar mensalidades dos alunos ricos nas universidades federais. Ainda que Fernando Haddad tenha afirmado que essa não é uma possibilidade considerada, não deixa de ser grave que grupos do atual governo que debatam essa ideia. Um processo de privatização interno, visto positivamente pela Folha, porta voz de setores da burguesia.
A discussão de um plano que envolveria a possibilidade de cobrar pela educação tem como objetivo, assim como durante os governos Temer e Bolsonaro, “ajustar contas em meio à restrição orçamentária”. Restrição orçamentária essa gerada pelo Arcabouço Fiscal, política do governo federal de Lula/Alckmin que corta verbas das áreas sociais via pagamento religioso das ilegítimas dívidas externa e interna.
Nós, da Juventude Revolucionária Vamos à Luta (CST e independentes), expressamos que a saída não é “equilibrar as contas”, a fim de privilegiar meia dúzia de bilionários, às custas do nosso ingresso e permanência na universidade. É preciso derrotar o Arcabouço Fiscal, parar de pagar a Dívida Pública e garantir recursos para as universidades.
Queremos sim atacar os bilionários e os super ricos desse país, que vivem na maior mamata, mas não às custas de destruir o caráter publico e gratuito da educação. Defendemos taxar bilionários, os milionários, os magnatas, as empresas e multinacionais, bem como estatizar o sistema financeiro para assegurar verbas para a educação pública.
Achamos fundamental afirmar que temos dinheiro no nosso país, o problema é que a escolha que faz o governo é drenar todos os recursos para os bolsos da burguesia e, pra isso, impõe planos que restringem nosso direito à educação e ao futuro. Garantindo investimento real em educação, podemos ampliar as vagas no ensino superior público, acabando o nefasto funil do vestibular. Defendemos mais verbas para garantir o livre acesso às universidades públicas, sem vestibular, com garantia de permanência, ensino, pesquisa e extensão, para que, dessa forma, tenhamos uma universidade a serviço da classe trabalhadora, seus filhos e suas necessidades.