Estamos acompanhando as novas movimentações de Bolsonaro e seus aliados genocidas, eles convocaram um ato para hoje, na Av. Paulista, pois querem demonstrar força e seguir construindo seu projeto ultrarreacionário. Este é um ato que resgata o slogan da ditadura militar, mostrando novamente que se dependesse deles, hoje estaríamos em uma ditadura.
Não podemos deixar esse ato sem respostas!
As ruas são nossas e devemos ocupá-las. É necessário organizar nas escolas, universidades e bairros a nossa resposta para não dar trégua aos genocidas e impor a prisão aos golpistas!
Isso é ainda mais importante no momento que completamos 60 anos do golpe militar, que relembramos nosso mártires operários e populares, a destruição de nossas entidades (como a sede da UNE), ilegalidade de nossos congresso (como nas prisões de Ibiuna). Ocupar as ruas é manter de pé a memória dos estudantes e jovens, que deram a vida lutando contra a ditadura (muitos dos quais dão nomes aos DCE livres que construimos até hoje). Ou, mais recentemente, lembrar que seguem impune os assassinos e mandante do assassinato da companheira Marielle.
Esmagar o Bolsonarismo nas ruas!
Mesmo após 1 ano da intentona golpista de 8 de Janeiro, figuras bolsonaristas seguem no governo Lula, como José Múcio (liderando a cúpula golpista das forças armadas) e Carlos Favaro (defensor do Marco Temporal e do agronegócio). No banco central continua no cargo o bolsonarista campos Neto.Os acordos com o centrão e Lira estão a todo o vapor, mesmo que de 2019 a 2022 eles tenham sustentado todo o governo Bolsonaro e sua política. Do mesmo modo o pacto com governadores, que sustentaram ou foram ministros de Bolsonaro, como Tarcísio Freitas.
Já passou da hora de demitir todos eles e expulsa-los de onde estão. A juventude deve ocupar as ruas contra esse personagens nefastos q estão sempre querendo atacar a classe trabalhadora e nossas escolas e universidades.
Além disso, ainda vemos Bolsonaro e sua família soltos, enquanto o encarceramento da juventude negra segue sem perspectiva de acabar.
Como esmagar a extrema direita?
As ruas são nossas e devemos voltar a ocupá-las, sem trégua para neo-Nazistas ou vacilações. Exigimos que as entidades estudantis convoquem urgentemente uma manifestação de rua. É urgente que a UNE e a UBES, as grandes centrais sindicais, como a CUT e a CTB, e os partidos de esquerda chamem uma reunião unitária que indique um plano de lutas para enfrentar a extrema direita. Deixar as ruas para eles é um erro fatal! Os gritos de “sem anistia” precisam se concretizar em ações e agora é o momento. Devemos lutar com força e esperança, pois a história se constrói no agora. Temos de seguir o exemplo da juventude e da classe trabalhadora Argentina que como passeatas, protestos e uma greve geral estão enfrentando a extrema direita de Milei. Esse é o grande exemplo que a juventude deve repetir aqui no Brasil.