Fora Nikolas Ferreira! UNE e UBES devem organizar a luta contra esse ataque à educação!

No dia 06/03/2024, Nikolas Ferreira, deputado federal de extrema direita, do fisiológico e reacionário PL, o mesmo partido de Bolsonaro, foi eleito presidente da comissão de educação da Câmara dos Deputados.

A única conexão de Nikolas Ferreira com a educação é a defesa do “escola sem partido”, que propõe uma educação sem o direito ao pensamento crítico, como transmissão das ideias e valores da burguesia. Além da nojenta perseguição contra uma adolescente trans e contra a categoria dos professores, acusando-os de “doutrinação LGBT”. Nikolas também é anti-ciência, se manifestando contra a vacinação contra COVID-19 para matrícula escolar, mesmo após mais de 700 mil mortes por COVID em nosso país.
Sua eleição se deu mediante acordo com o PT, que entregou a educação de bandeja para a extrema direita, ficando com a presidência da Comissão de Saúde e vice-presidência da comissão de educação, enquanto o PL fica com a presidência da comissão de educação e vice-presidência da comissão de saúde. Tal fato demonstra também que a batalha contra a extrema direita precisa ser dada nas ruas, e não ficar restrita a negociações no parlamento, ou somente canalizada para as eleições.

Nikolas Ferreira precisa ser extirpado da Comissão de Educação imediatamente, pois realiza a propagação de falsidades reacionárias e ataques graves à educação pública. Para que Nikolas caia, é necessária e urgente uma mobilização unificada, de estudantes e professores. Para isso, UNE, UBES, em unidade com a CNTE, precisam ir além do repúdio nas redes sociais, e de palavras de “expectativa”, como disse a CNTE, e chamar a ocupar as ruas já, contra a presidência de Nikolas Ferreira, pela revogação imediata do NEM, pela recomposição orçamentária das IFES, pelos 10% do PIB de investimento na educação pública, gratuita e de qualidade. As direções do movimento da educação, CNTE e UNE devem também ocupar ruas e escolas contra o Arcabouço Fiscal, que é uma amarra aos investimentos na educação, na valorização de seus profissionais e no ensino dos estudantes, a exemplo da greve dos servidores técnico-administrativos das universidades, que iniciou em 11/03, e que luta pelo reajuste dos seus salários defasados, e que merece todo o nosso apoio!